Entrevistando- Felipe Gulyas


Felipe Gulyas

 é fascinado por livros desde pequeno e decidiu se arriscar e escrever suas próprias histórias, começando no mundo da literatura com “O Dia Antes do Natal”, conto que ficou entre os 100 mais lidos do Wattpad. Também publicou o conto “Perto de Você” na antologia “31 Contos Assombrados”, que lhe rendeu o primeiro prêmio literário da escola Canello Marques.

Conhecendo um pouco mais sobre o autor.

📖✏Nascimento: 16/03/1993
📖✏Idade: 26 (eu sei, estou virando tiozão)
📖✏Cidade Natal: São Paulo 
📖✏País de origem: Brasil 
📖✏Indicado a algum prêmio: 
Ganhei o primeiro prêmio de histórias do Colégio Canello Marques quando estava no ensino médio. Esse conto foi publicado na antologia 31 Contos Assombrados.
📖✏Início de carreira: 
Tudo começou quando lancei no Wattpad o conto O Dia Antes do Natal, que acabou chamando a atenção da Rouxinol Editora. A editora que estou trabalhando até hoje e que lançou todos os meus trabalhos.  
📖✏Signo: Peixes
📖✏Cônjuge: Sou um tiozão solteiro! 
📖✏Gênero: Masculino
📖✏Filhos: Não que eu saiba 
📖✏Instagram: @fegulyas 
📖✏Principais obras:
No Fim do Mundo, meu primeiro livro solo. O primogênito a gente nunca esquece. 
📖✏Antologias que participa: 
Além de participar das antologias 31 Contos Assombrados e Por Dentro de Nós, também organizei 31 Contos Assombrados Vol. II
📖✏Crônicas e ou poesias: Não sou muito de fazer poesias ou crônicas, mas admiro quem consegue fazer belos versos. 

  Sua trajetória

📖 ✏ Quais suas fontes de inspiração?



Acho que estaria repetindo um montão de autores da minha geração se dissesse Harry Potter, mas não tem como não falar da J.K Rowling. Antes dela, eu nem gostava de ler. Na verdade, ler era a coisa mais chata do mundo até eu descobrir o Menino Que Sobreviveu. Ela sempre será a Rainha da Magia para mim e o que comecei com ela me levaria num caminho que colocaria nomes como John Green, Rick Riordan e Michael Grant. Também grandes inspirações. 

📖✏Qual sua primeira escrita?

O primeiro livro que escrevi foi a história de um menino meio vampiro, que descobria um acampamento de criaturas sobrenaturais em São Francisco. Era a época em que os vampiros estavam na moda. Acho que no fundo eu queria juntar essa mitologia dos vampiros com o que havia lido em Percy Jackson, só que quando você tem 16 anos as coisas nunca saem como você quer. Mesmo assim, tenho muito orgulho do que aprendi com Christopher Noah.

📖✏Desde de quantos anos você escreve?

Desde os nove anos. Foi nessa idade que li Harry Potter pela primeira vez e eu queria demais ter meu próprio mundo da magia. Infelizmente, tudo que eu fazia era meio que uma cópia do que a J.K Rowling fez, mas acho que dá para perdoar uma criança que ainda dormia com a luz do corredor acessa. Nessa idade eu só queria ir para Hogwarts.

📖✏Por que escrever?

Escrever não é apenas um modo de criticar e entender o mundo, também pode ser tão bom quanto uma ida à terapia. Você pode aprender muito sobre si mesmo, colocando o que pensa no papel. 

📖✏Quando surgiu a ideia do livro?

A ideia de No Fim do Mundo veio de dois lugares. Acho que vocês devem conhecer a saga Beautiful Creatures, que começou com Dezesseis Luas. Não vou entrar em spoilers, mas o último livro, Dezenove Luas, tem um personagem que faz uma certa viagem no mundo dos mortos. Eu gostei tanto que me deu vontade de escrever sobre alguém que já estava morto. Foi então que vi o clipe da música I Bet My Life do Imagine Dragons. A ideia simplesmente veio até mim. Tanto que I Bet My Life abre o livro. 

📖✏Como buscou uma editora para sua obra?

Minha história com a Rouxinol Editora começou com o conto que lancei no Wattpad: O Dia Antes do Natal. Foi a história que fez com que eles quisessem trabalhar comigo. 

📖✏Sua ou seu maior apoiador na ideia e na produção do livro?

Meu irmão, que ajudou a bancar o livro. Mas não acho que poderia ser diferente, já que é uma história sobre irmãos.

📖✏Sua maior dificuldade no livro?

Acho que a parte mais complicada na produção do livro, foi exatamente o que aconteceu depois que a diagramação estava pronta. Cores precisavam ser mudadas. Foram tantas amostras que foram descartadas que atrasou o dia do lançamento. 

📖✏Você viveria no mundo da sua história?

Acho que sim. Quem sabe não estamos todos destinados a fazer uma viagem por um grande mar, com nada mais do que apenas uma canoa sob nossos pés?

📖✏Em algum momento achou que não daria certo?

Algumas vezes sim. A verdade é que nunca pensei que lançar um livro pudesse ser tão complicado, mas hoje já sei melhor o processo de produção e me sinto bem mais confiante. 

📖✏Pretende dar continuidade?

Já perdi as contas de quantas pessoas me perguntam isso. Não, eu não pretendo. É um livro solo. Acho que ele finaliza muito bem a jornada do Colin e consegue deixar o leitor pensando no que aconteceu no final. Quem já leu a saga Maze Runner sabe que esse é um bom modo de deixar uma história viva.

📖✏Tem alguma frase que te incentiva?

“Eu me interesso por pessoas boas em situações ruins, pessoas comuns em situações extraordinárias” de Stephen King. Ele resumiu bem o que sinto. 

📖✏Deixe uma frase de incentivo à leitura

“Uma mente necessita de livros da mesma forma que uma espada necessita de uma pedra de amolar, se quisermos que se mantenha afiada” de George R. R. Martin.

📖✏Deixe seu incentivo para quem está começando a escrever.

Nunca deixe ninguém te dizer que o que você tem a dizer não vale a pena, porque, acredite, vale e muito. O que você tem a dizer pode ser exatamente o que alguém precisa. Alguém que você não conhece, mas que carrega uma alma semelhante a sua. 



Fale um pouco sobre você. Quais são seus projetos já lançados e quais os próximos lançamentos?
Resposta: No Fim do Mundo é meu primeiro livro solo. Eu já participei de antologias como Por Dentro de Nós, 31 Contos Assombrados Vol. I e Vol. II, sendo que esse último tive o prazer de organizar, mas existe algo em especial em segurar um trabalho solo. Esse ano vou lançar mais um com a Rouxinol Editora, Uma Canção de Ano-Novo, que deve ficar pronto antes da Bienal. 
Além dos trabalhos físicos eu também tenho meu conto no Wattpad, O Dia Antes do Natal. Eu pretendo que esse conto seja o primeiro de pequenas histórias sobrenaturais no mesmo universo. Você pode ler na ordem que quiser, já que não são sequências diretas. Os próximos contos serão lançados no Amazon, sendo que O Clube das Duas Horas já está disponível. O próximo, A Garota na Prisão de Papel, chega até o final do ano. Tenho muito orgulho desse último, porque é minha primeira história exclusivamente no ponto de vista feminino. Espero que seja o primeiro de muitos. 
Que projeto profissional e literário você gostaria de fazer, mas ainda não começou?
Resposta: Eu gostaria de escrever algo no estilo Stephen King. Como meu público também abrange o fundamental II, talvez eu esteja um pouco distante desse sonho. Mas nunca diga nunca, não é? 
Em que hora do dia você sente que trabalha melhor? Você tem algum ritual de preparação para a escrita?
Resposta: Eu queria dizer que tenho uma bela preparação, como alguns amigos meus têm, mas a verdade é que escrevo apenas quando sinto que algo bom vai vir. Não existe um horário específico. Pelo menos para mim. Eu sei de um escritor que só consegue escrever bem em dias chuvosos. 
Você escreve um pouco todos os dias ou em períodos concentrados? Você tem uma meta de escrita diária?
Resposta: Como eu queria ser como aquelas pessoas que conseguem preencher umas páginas todo dia. Acho que Stephen King consegue fácil, mas eu sou bem o oposto. Tem dias que fico a semana inteira escrevendo e outros que não sai nada. Tem momentos que é um dia sim e um dia não. É uma pergunta bem complexa ehhehehe. 
Como é o seu processo de escrita? Uma vez que você compilou notas suficientes, é difícil começar? Como você se move da pesquisa para a escrita?
Resposta: Não sei se tenho bem um processo de escrita. Posso dizer que acredito muito que exista dois tipos de escritores. O Arquiteto, que tem tudo planejado, e o Jardineiro, que deixa a semente crescer naturalmente e vai podando um pouco pelo caminho. Eu sou mais o último.   
De onde vêm suas ideias? Há um conjunto de hábitos que você cultiva para se manter criativo?
Resposta: Minhas ideias vêm de todo lugar. Quando estou ouvindo música, andando na rua, ou mesmo pensando num final diferente para um livro ou filme que vi. A ideia simplesmente bate em mim e tenho que me controlar para não sair escrevendo como um louco. 
O que você acha que mudou no seu processo de escrita ao longo dos anos? O que você diria a si mesmo se pudesse voltar aos seus primeiros escritos?


Resposta: Muito coisa mudou no modo que escrevo. O tempo trouxe maturidade para mim. Não estou dizendo que não precisou evoluir muito ainda, mas não sou o mesmo menino que ficava na frente do Word com a camisa do Acampamento Meio-Sangue. Eu queria muito dizer para aquele menino que tudo acontece na hora certa e que o tempo que dediquei naquela história que foi abandonada não foi em vão. Foi um bom treinamento. Quanto mais você escreve, mais você aprende o que não escrever.  





Então é isso galera, espero que tenham gostado e em breve terá resenha do livro. 

 Até breve 👄👄





















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